Amanheceu cinzento. Pausa do sol e do calor. Pausa dos dias solarengos. Manhã fresca, com chuviscos. Aproveitar esta manhã com longas caminhadas junto ao mar. Ao fundo ouve se as gaivotas à espera do peixe que vem nas redes. No ar o cheiro a mar. Por trás das nuvens o sol teima em espreitar. Manhã para inspirar a maresia, refletir. Libertar a mente. Tão bom.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
A minha praia
Contagem decrescente para as férias. Pouco falta para
estarmos de volta à nossa praia. A praia que me viu crescer. Esta praia que
também é minha. São dias calmos, sem correria.
Há tempo para longos passeios à beira mar, tempo para estar na esplanada da
praia a olhar o mar, tempo para brincar com o papagaio em dias de vento. Tempo
para ver o meu filho brincar, correr pela praia, mergulhar nas ondas. Há as
tardes a ler. As manhãs na praia, vazia, onde apenas se ouve o mar e as
gaivotas. Há os fins de tarde com pôr de
sol e mar até onde a vista alcança. Estes são os dias de sentir nos pés a areia molhada, de aproveitar o calor e o
mar. Dias quentes e noites frias. Noites aquecidas com longas conversas perdidas com o barulho das
ondas. Esse barulho das ondas que nos acompanha dia e noite. Estes são os dias
que me acompanham desde miúda, ali na praia, na minha praia.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Desencontros e reencontros
Levamos os dias numa correria e azáfama. Entre trabalho,
escola das crianças, trabalhos de casa, idas e vindas para atividades extra, atividades
de casa, e mais e mais e mais. Durante o dia somam-se promessas de um café com a, um lanche com b, um telefonema, um jantar aqui, uma ida ali, um momento a sós,
uns momentos de brincadeira com os filhos. E assim correm os dias. Pelo meio
ficam as promessas de um encontro, os desencontros. Passam-se os dias…os anos e
olhamos em volta e perdemos aquele amigo de longa data. Outros sucedem, mais
recentes e tomam o seu lugar. A vida e os dias seguem o seu curso,
desencontros, altos e baixos. A estes somamos os reencontros de velhos amigos,
aqueles que tínhamos, por reveses da vida perdido o contacto algures no tempo. Apesar da procura, perderam-se! Eis que por
acasos fortuitos reencontramo-nos. A voz é a mesma, o sorriso! As conversas fluem
como antes. Recuamos no tempo e encontramo-nos! Tudo volta a fazer sentido.
Ficamos mais completos! Reencontramos a amizade e reencontramo-nos a nós!
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